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Grupo apresenta projeto para amparar pessoas com autismo

11/06/2019 9:30

Na manhã desta segunda-feira (10) um grupo de pais de crianças autistas esteve no gabinete do prefeito Eloi Mariano Rocha. O objetivo da visita foi apresentar um projeto de criação de uma Associação de Amigos do Autista (AMA) em Tijucas. Como já existe em municípios vizinhos, a associação deve amparar pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que afeta o comportamento, a comunicação e a sociabilidade.

Durante a apresentação, o futuro presidente da instituição, Helder Banaszevske explicou que a princípio o grupo precisa de um local para promover palestras com profissionais voluntários. “Em Tijucas, temos cadastradas cerca de 80 pessoas com o transtorno e buscamos melhorar a qualidade de vida delas. O próximo passo é juntar a documentação necessária para formalizar a associação”, explica Helder.

O prefeito Eloi Mariano Rocha demonstrou apoio ao grupo no que for necessário. O projeto incentiva ao ensino exclusivo e diferenciado para os autistas, melhorando assim o aprendizado deles. “Apoio todo tipo de iniciativa que priorize a educação, ainda mais a educação especial. O município está à disposição para auxiliar o grupo tanto agora, quanto depois de formalizada esta associação. Desejo todo sucesso à iniciativa”, destaca o professor Eloi.

Mais informações pelos telefones (48) 9 9823-1558 (Marisa) ou (47) 9 9630-8779 (Lucilene).

Dados sobre o Autismo

  • Uma em cada 160 crianças possui um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA);
  • Os TEAs começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta;
  • Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras pessoas com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas;
  • As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida de pessoas com TEA e seus cuidadores;
  • As intervenções voltadas para pessoas com TEA devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos, sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores e
  • As pessoas com TEA sofrem estigmatização, discriminação e violação dos direitos humanos. O acesso a serviços e suporte é insuficiente em todo o mundo.


Texto: Patrícia Ferreira | Foto: Larissa Souza

 

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