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Tijucas cumpre metas de combate à dengue

30/01/2017 11:29

Segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, e publicados na edição de quinta-feira (26) do jornal Diário Catarinense, Tijucas está entre os municípios do estado que cumpriram as cinco metas de um pacto firmado pelo governo para intensificar as ações de combate à dengue. Ao todo, 66 cidades foram incluídas pelo estado para participar do programa, no entanto, apenas 32 atenderam os cinco pontos exigidos.

Isto porque a Secretaria Municipal de Saúde de Tijucas, através da Vigilância em Saúde, tem intensificado os cuidados e medidas de combate à dengue no município, em especial nesta época do ano em que a proliferação do mosquito aumenta devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas irregulares.

Atualmente, o PMCD (Programa Municipal de Controle à Dengue) conta com oito agentes de Combate às Endemias (ACE) os quais realizam diversas atividades periódicas, entre elas, as inspeções de rotina aos pontos estratégicos. São locais como, cemitérios, borracharias, ferros-velho, floriculturas e outros pontos que apresentam grande possibilidade de criadouros para o Aedes aegypti depositar seus ovos.

Nestes locais, e em pontos onde há muito fluxo de veículos e pessoas, são instaladas as armadilhas, ou seja, depósitos artificiais criados com o objetivo atrair a fêmea para a postura de ovos do mosquito.

De acordo com o setor, atualmente o município conta com 177 armadilhas e 53 Pontos Estratégicos sob monitoramento constante.

Casos suspeitos de dengue em Tijucas

Segundo informações da Vigilância em Saúde de Tijucas, hoje o município registra cinco casos suspeitos de dengue, sendo que destes, três já foram descartados e dois aguardam por resultado dos exames. A vigilância ainda afirma que em todos os casos a dengue teria sido importada, ou seja, trata-se de pessoas que viajaram para áreas onde há circulação da doença, o que em Tijucas ainda não ocorre.

Quando há casos suspeitos da doença na cidade, os agentes se dirigem a residência do paciente e fazem uma PVE (Pesquisa Vetorial Especial) para certificar que neste local não existam focos do mosquito transmissor. O sangue do paciente é coletado no município e encaminhado para o LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública, em Florianópolis, para análise, e independentemente do resultado, a equipe do ESF (Estratégia de Saúde da Família), é comunicada para acompanhamento deste paciente.

O secretário de Saúde, Vilson José Porcíncula afirma que em Tijucas, até a presente data, foi encontrado apenas um foco do mosquito na área central da cidade e o mesmo está sendo monitorado. “Estamos com a situação sob controle e não há motivo para alerta, no entanto, pedimos a colaboração de toda a comunidade para continuar o trabalho de prevenção, cuidando para evitar acúmulo de água e assim, evitar a proliferação do mosquito. A prevenção é sempre o melhor caminho”, disse.

Sobre a doença

Para ocorrência da dengue são necessários três elementos: o vírus que causa a doença; o mosquito que transmite o vírus e ainda, uma pessoa suscetível, ou seja, que nunca teve contato com o vírus que está sendo transmitido pelo vetor.

É preciso esclarecer também que nem todos os mosquitos Aedes Aegypti transmitem a doença, pois nem todos estão infectados com o vírus da dengue. Para que a transmissão ocorra, o mosquito fêmea pica uma pessoa com dengue no período de viremia e suga o sangue com vírus.

Quando se encontra focos do mosquito Aedes aegypti, é realizada a inspeção (tratamento focal) em todos os imóveis e terrenos baldios até 300 metros ao redor do local onde foram identificadas as larvas do mosquito. Assim é possível detectar novos focos e conscientizar a população para que não deixem possíveis criadouros expostos ao tempo.

Os principais sintomas de dengue são: dor de cabeça, dor no corpo, febre alta, dor no fundo dos olhos e pintas vermelhas pelo corpo. Quando há presença destes sintomas, é preciso procurar o médico e o diagnóstico será feito através de exame de sangue. Nestes casos não deve ser feita utilização de medicamentos que contenham ácido acetil salicílico, já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Medidas de prevenção

•Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
•Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
•Mantenha lixeiras tampadas;
•Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
•Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
•Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
•Mantenha ralos fechados e desentupidos;
•Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
•Retire a água acumulada em lajes;
•Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
•Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
•Para mais informações, procure a Secretaria de Saúde do seu município.

(Texto e fotos: Karina Peixoto Silva)

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